sexta-feira, 5 de setembro de 2014






Ciência amordaçada

"A ditadura implantada em Portugal após o 28 de Maio de 1926 teve, naturalmente,
o Ensino e a Ciência, a Administração Pública e a Imprensa como principais inimigos,
fazendo recair sobre esses sectores a repressão primordial.
António de Barros Machado é, precisamente, uma das inumeráveis e esquecidas
vítimas da sanha salazarista contra a cultura e o avanço da Ciência.
Demitido, impedido de investigar e de seguir a natural carreira científica universitária,
foi obrigado a "exilar-se" na longínqua Angola.
As peças que aqui publicamos exemplificam, por um lado, a resistência da Universidade
e
e a sua veloz fascisação, bem como  o cerco policial da ditadura aos "elementos desafectos"
ao regime, condenando-os ao desemprego e à miséria e impedindo-os de prosseguir
as suas carreiras de investigação."





Recordar António de Barros Machado




António de Barros Machado

 















Na Galiza - 1935 - da esq. para a dir. - Minha tia Elzira, meu Avô,
 meu primo Aquilino e sua mãe, a tia Gigi,
 e o António


 
 
 
 







 

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